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Como as queimadas na Amazônia afetaram o mercado do couro brasileiro

Marcas internacionais deixam de comprar o couro fabricado no Brasil devido aos impactos ambientais causados nas últimas semanas.


Motivada pelas queimadas na Amazônia e a repercussão internacional preocupante das ultimas semanas, o mercado de couro no Brasil sofreu uma baixa representativa nas exportações.


A VF Corporation, dona de 18 marcas de vestuário e calçados como a Vans, Timberland e Kipling, anunciou o corte do uso do couro animal comprado no Brasil. Preocupados com os graves danos ambientais associados a indústria agropecuária, a multinacional pede por ética e transparência quanto aos processos de criação e fabricação do material, assim como a preservação do meio ambiente quanto patrimônio mundial.



Em 2018, o mercado do couro bovino arrecadou US$1,44 bilhões, sendo 60% sustentado pelas empresas dos EUA, China e Itália. A queda do mercado fez com que o presidente do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), José Fernando Bello, entrasse em contato com o Ministério do Meio Ambiente para criar alguma ação imediata.


Outras marcas que importam nossos produtos, como a Adidas, Nike, BMW e General Motors, estão sendo policiadas nas redes sociais por importarem o couro brasileiro sem verificar qual a procedência dos materiais utilizados em seus produtos. Nem sempre é possível fazer um rastreamento dos fornecedores e dos processos utilizados pelos mesmos, o que dificulta a identificação do couro vinculado ao desmatamento ambiental do couro responsável.

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