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Mercado de vestuário infanto-juvenil apresenta crescimento no Brasil


Foto: Coleção Tutituli


Quantas vezes passamos por uma vitrine ou visitamos uma página de peças infantis e não suspiramos? Não dá para resistir a tanta fofura! Mais do que a estética das peças, os consumidores desse mercado, como pais e parentes, estão preocupados com o conforto e proteção das crianças.


Ao olharmos o mercado de vestuário infanto-juvenil no Brasil desde 2012, notamos um crescimento anual de 6% segundo a ABIT (Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecção). Ainda, as micro e pequenas empresas representam 90% do setor de vestuário no Brasil, de acordo com dados da Associação Brasileira do Vestuário (Abravest).


De olho nesse contexto, convidamos a Fundadora e Diretora Criativa da marca Tutituli, Bárbara Prado, para falar sobre a criação da sua marca, as barreiras enfrentadas devido a pandemia e o crescimento do e-commerce no Brasil. Bárbara iniciou o projeto em 2019 em sua cidade natal, Belo Horizonte, inspirada em seu projeto universitário na Universidade FUMEC.

Foto: Bárbara Prado.


Como surgiu o seu interesse pela moda infantil?

Meu interesse por moda acredito que venha de gerações. Minha mãe sempre foi super atenta à moda e aprendeu a costurar com a minha avó materna que, aos 94 anos de idade, ainda costura roupas para doar para recém-nascidos. Conforme fui crescendo e me tornando mais vaidosa, passei a me interessar por moda e desejava criar as minhas próprias roupas. Por não saber costurar, e não ter interesse em aprender, minha mãe era quem modelava e confeccionava minhas ideias.


E como surgiu a marca Tutituli?

A moda infantil entrou na minha vida bem mais tarde, no final da faculdade. Eu sempre gostei de lidar com crianças e tive a oportunidade de dar aulas voluntárias em 2017 no Fundamigo (instituição de caráter filantrópico), tornando o nosso convívio mais intenso. Nessa mesma época, estava finalizando o meu curso de Design de Moda na Universidade FUMEC e direcionei o meu projeto de TCC para o mercado infantil. Hoje nosso negócio é familiar, com desenvolvimento de estampas e modelagens exclusivas, buscando sempre atender ao hiato das demais marcas infanto-juvenil.


O retorno dos pais vem acompanhado do retorno das crianças, já que estamos falando de uma geração antenada?

Percebo que cada vez mais as crianças estão tendo espaço para ter opinião, para ter liberdade (dentro dos limites de suas próprias necessidades) e acho que isso influencia muito o consumo dos pais. Os feedbacks que recebemos estão muito ligados a opinião das crianças, principalmente no que diz respeito à conforto e estética, percebemos que os pais incentivam suas individualidades.

Foto: Coleção Tutituli


Existem materiais específicos na elaboração e no processo da coleção adequados para cada idade?

Sim, inclusive é a razão pela qual não desenvolvemos as modelagens da coleção igualmente para todas as idades (1 a 12 anos). A infância é um período relativamente grande, precisamos compreender quais as preferências, aptidões e necessidades de cada idade. A Tutituli desenvolve coleções através de pesquisas de processos e materiais que diminuem os impactos ambientais de confecção, modelagens focadas no desenvolvimento infantil como, por exemplo, a coordenação motora, além de escolher minuciosamente os tecidos que permitem boa movimentação, transpiração e conforto.


Quais os seus maiores desafios na área?

Hoje o nosso maior desafio são as redes sociais. Acreditamos muito no potencial do consumo virtual e decidimos ser uma marca 100% e-commerce, mas as mídias sociais são um grande desafio. Entender como elas funcionam, não se tornar refém dos algoritmos, trazer conteúdo de qualidade que tenha relação com a venda do nosso produto e incentivo à educação infantil, criar conteúdos diários, são desafios que enfrentamos desde o nascimento da marca e que aos poucos vamos dominando.


Para conhecer a marca Tutituli e acompanhar seus próximos lançamentos, acesse o site clicando aqui!



















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