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Tecidos inteligentes prometem mudanças na moda até 2025


Afinal, o que você entende por Tecidos Inteligentes? Tecidos inteligentes são tipos de tecidos que se servem dos avanços tecnológicos capazes de sentir e responder a estímulos do meio ambiente. Em outras palavras, peças de roupas fabricadas com tecidos inteligentes podem monitorar o ambiente ao redor para reagir a fatores externos da maneira mais benéfica para o ser humano. Na pandemia, por exemplo, tecidos foram fabricados com tecnologia antiviral aplicada.


Empresas como a Insider e a Kos, por exemplo, fabricam roupas e máscaras antivirais. Segundo informações encaminhadas pelas marcas, os artigos de ambas possuem tecnologias próprias, mas que funcionam basicamente da mesma forma: quando o tecido entra em contato com o Sars-CoV-2 (ou outro vírus), ele se liga ao agente infeccioso e rompe o chamado envelope viral, eliminando o inimigo em questão de minutos.


Nanotecnologia, inteligência artificial, biotecnologia, polímeros condutores e eletrônica orgânica são algumas das áreas que têm contribuído para a criação de tecidos inovadores e multifuncionais, capazes de monitorar e reagir, em tempo real, a estímulos diversos do ambiente. De acordo com o relatório Smart textiles and wearables: market, applications and technologies (“Tecidos inteligentes e utilizáveis: mercados, aplicações e tecnologias”), publicado pela Consultoria de Pesquisa Científica, em junho de 2017, os avanços tecnológicos adotados pela indústria têxtil darão um impulso de 130 bilhões para o mercado da moda até o ano de 2025.

Ainda segundo o relatório, os últimos vinte anos testemunharam a rápida introdução de nanomateriais em uma ampla variedade de processos têxteis. Isso inclui acabamentos antimanchas e antirrugas, proteção antimicrobiana e cuidado de feridas na pele com nanofibras, o que abriu novas possibilidades para fornecedores de nanomateriais e produtores de têxteis. E o avanço tem sido cada vez mais rápido.


Já é possível, por exemplo, fabrica-los com capacidade de monitoramento biométrico, como frequência cardíaca, temperatura, fatores ambientais e presença de gases tóxicos no ar. Inúmeros produtos disponíveis no mercado integram tecidos a sensores ou microcomputadores para criar novas formas de se vestir.

Os tecidos inteligentes se dividem em passivos, ativos e ultrainteligentes. Vamos falar sobre cada um deles?


Tecidos inteligentes passivos

Tecidos passivos somente absorvem informações sobre condições e estímulos do ambiente, através de sensores. Peças produzidas com tecidos inteligentes passivos podem ser usadas, por exemplo, para proteger a pele da ação dos raios UV.


Tecidos inteligentes ativos

Mais avançados que os primeiros, esse tipo de tecido é composto por sensores e agentes inteligentes que podem, por exemplo, memorizar formas, resistir à água, regular a temperatura (reconhecendo os pontos mais frios do corpo para, então, aquecê-lo, ou vice-versa), absorver vapores, entre outras funções.


Tecidos ultrainteligentes

Esta é a classe mais avançada de tecidos inteligentes. Além de captar informações do ambiente, os tecidos ultrainteligentes possuem um microcomputador embutido, capaz de atuar como uma espécie de “cérebro”. Roupas espaciais e algumas peças esportivas já dispõem desse tipo de tecnologia. Uma peça dry-fit, por exemplo, é ideal para atividades físicas, porque permite que o suor evapore e seja menos absorvido pela roupa.


Fonte: Ecycle

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Moda de rua

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